terça-feira, 30 de junho de 2009

relatorio da pesquisa de campo








UFBA/FACED/PROJETO IRECÊPROFESSORA – BONILLA
CURSISTAS: GERVÁSIO, OSENITA E ALEXANDRO
ATIVIDADE SOFTWARE LIVRE
DESCRIÇÃO –– QUAIS ENTIDADES EM IRECÊ USAM SOFTWARE LIVRE
RELATÓRIO DA PESQUISA DE CAMPO
INTRODUÇÃO
Esse trabalho é o resultado da pesquisa de campo realizado pelos cursistas: Gervásio, Alexandre e Osenita do Programa de Formação em Nível Superior UFBA/IRECÊ.
Educação e Política-2215, do eixo 05, sob a responsabilidade da professora Maria Bonilla, com o objetivo de mapear as leis que visa projetos e programas que fazem uso do Software
Livre em Irecê, na esfera pública e privada, de forma a descrever e analisar as características.
E objetos desses dados mapeados, a articulação que desenvolvem nos âmbitos estadual e federal.
Para execução da pesquisas em documentos e leis do município de
Irecê.No entanto, com relação às leis, pudemos analisar o plano diretor de Irecê que apresenta em seu texto o capitulo VIII da ciência e da tecnologia.No art.15 e inciso III, este documento propõe:
Implantar o uso de software livre no município como política publica voltada a cultura digital, plano diretor.
(2008, p.05). Nesse sentido, possibilita atingir o máximo de pessoas com a inclusão digital em nosso município com um baixo custo e com isso, as nova tecnologias têm ganhado um grande espaço na nossa sociedade atual, esse trabalho desenvolve-se nas comunidades virtuais.
Através dessa pesquisa de campo ficamos sabendo quais as empresas ou entidades em Irecê que usam o programa GNU/LINUX como Sistema Operacional nos seus computadores, foi possível visitar e obter informações sobre o ponto a pesquisar como:Embasa, no Telecentro do povoado de Itapicuru, no Telecentro do bairro São Francisco, no Ponto de Cultura, no Infocentro da Escola Marcionílio Rosa, na empresa Vanderlei Digital, no Banco do Brasil, na Receita Federal, na Escola Nossa Senhora Aparecida e Escola Luis Viana Filho.
Das empresas nenhuma delas usam somente o software livre , portanto, trabalham com duas plataformas com software proprietário e o software livre. Algumas maquinas possuem somente o Windows e falam que é por uma necessidade que venha surgir.
Nenhuma das escolas relacionadas e pesquisadas usa o Sistema Operacional Linux. Os telecentros e o Ponto de Cultura não usam o proprietário de nenhuma forma até mesmo porque fazem parte de políticas públicas como o de inclusão Sócio-digital. Analisar as políticas públicas é uma maneira muita complexa que envolvem projetos,currículos, para o desenvolvimento dos mesmos, enquanto os pontos que buscam operacioná-lo vão fazendo o possível na realização dos ambientes livres, as regiões do Estado e para todas as camadas sociais. A escola também possui um computador do projeto Rede de Intercambio de Produção Educativa (RIPE), que desenvolve ações e pesquisa voltadas para edição de áudio e vídeo,ráido web na escola José Francisco Nunes. Para o desenvolvimento da pesquisa , o projeto tem como responsável para implementá-la na escola o professor Nelson Rodrigues, que trabalha 20 horas semanais com o Ripe como professor-pesquisador do projeto e bolsista da fapesb. Assim, o professor desenvolve ações e pesquisa voltadas para edição de vídeo, articulando a produção e a pesquisa com a comunidade escolar. O laboratório é para o uso de alunos e professores, no qual funciona em 03 turnos, com 02 monitores, Claudeci e marcio.
No infocentro da Escola Marcionílio Rosa em todas as máquinas estão instalados o software proprietário por pertencer à Escola Bradesco que não usa o Sistema Livre. A empresa Vanderlei Digital usa máquinas com S O Livre e outras com proprietário.
Dizem quem? que conheceram o programa através de políticas do Governo Federal, Estadual e Municipal por meio da Lei complementar 15/2008 ( Plano Diretor aprovado em 31/12/2008). Todos os que usam tiveram acesso e conheceram melhor como se operacionaliza através de material para pesquisa, cursos promovidos pela empresa e outros durante a formação de professores pela UFBA/IRECÊ primeira turma, que tinha como finalidade maior o uso das TIC na educação e assim se estendeu a formação aos responsáveis pelos telecentros e infocentros.
As entidades que fazem uso do software livre foram impulsionadas por alguma vantagem e entre as mais citadas foi a quase imunidade contra vírus (o que dá mais segurança para a empresa) Dizem que não conhecem vírus de computador que infecte o S O Linux e que até então nem antivírus usam. Outra vantagem citada é a economia que as empresas têm por não ter que pagar a licença para usar o software livre, o que acontece com o proprietário, e ao mesmo tempo dizem que é uma forma de tentar acabar com o monopólio da Windows e também com a pirataria desenfreada, sem falar que a empresa pode adequar os programas de acordo com suas necessidades, pois o código fonte do sistema é aberto e dá essa possibilidade aos seus usuários.
Disseram quem? que o Sistema Operacional Livre tem suas fraquezas e relacionaram algumas desvantagens quanto ao uso do software, pois falam que nem todos os programas ou aplicativos rodam no sistema e que os usuários, por estarem familiarizados com o proprietári,o encontram grandes dificuldades e desmotivação em operar e acham estranhos, desde a interface até às ferramentas usadas no software. Como as empresas visitadas têm uma pessoa que fica com a área de tecnologia computacional, elas procuram cursos e outras capacitações para o técnico e por isso, definem como uma desvantagem porque não encontram oferta desses serviços em nossa cidade e região. Já os responsáveis pelos telecentros não apontam nenhuma dificuldade e dizem que estão em constante formação através do ponto de cultura Ciberparque Anísio Teixeira e ainda apontam a Orca Linux Consultoria e Serviços como opção para manutenção em sistemas operacionais Livres e que essas pessoas já passaram e aprenderam em nossa cidade junto ao ponto de cultura e ao tabuleiro digital.
As maiorias dos usuários entrevistados usam as distribuições Ubuntu, Debian, Kurumin e com freqüência os editores de texto e multimídia. Argumentam ainda que algumas distribuições não sejam mais usadas e nem os técnicos recomendam pela dificuldade na configuração de vários aplicativos pelo fato de ter que fazer isso pelo terminal que utiliza linha de comando.
Acham que com o uso do software livre estão desenvolvendo algumas ações de conscientização e a mais relatada é acabar com a pirataria, pois sendo o software de graça não será necessário tal ação, dizem também que é um processo de construção coletiva e que qualquer pessoa que tenha interesse pode ser beneficiada devido ao seu código fonte ser aberto.

Prestaram informações durante a pesquisa:
Ponto de Cultura – Ariston Eduão
Embasa – Carlos Ribeiro Teixeira
B Brasil – Joaquim Antonio Neto
Receita Federal – Elizete Barbosa Santos
Vanderlei Digital – Vanderlei Almeida Ferreira
Escola Marcionílio Rosa – Cláudia Maria E. de Almeida Silva
Telecentro do bairro São Francisco – Dino Estevão
Telecentro de Itapicuru – Professor Nelson R da Cruz Júnior
Escola Nossa Senhora Aparecida – Luzinete Leal Libório

Considerações finais
O trabalho pesquisa de campo sobre o software livre, nos levou a descobrirmos coisas importantes no uso dos ambientes que podemos termos acessos, mostrando os dois lados como: o software e software livre, o que levou-nos a pensar principalmente nos programas que estavam escondidos, o software livre nos levou a refletirmos, participarmos,realizarmos, pesquisarmos com os desejos de aprendermos, não apenas com o software livre, mas com tudo o que envolveu-nos durante estes encontros de estudos foram as leituras, discussões e nas dinâmicas de aprendizagem, a desenvolvermos habilidades de leitura e escrita. Portanto a pesquisa de campo nos fizeram também coisas novas que vai proporcionarmos a pensarmos nas mudanças que começaram a ocorrem em nossos trabalhos tanto na teoria quanto na pratica.

3 comentários:

morando aqu disse...

Ops, legal viu! Agora estamos aptos a usar o sl!
abraços
Gervásio

Bonilla disse...

Olá grupo,
vocês pouco avançaram na reescrita do relatório - continua faltando a fundamentação teórica e as análises solicitadas. Inclusive, vcs nem retiraram meus comentários de dentro do texto. E as normas da ABNT? Ainda tem problemas.
Vamos ficar mais atentos às correções feitas...
abraços

Bonilla disse...

Osenita,
incremente mais teu blog, trazendo elementos próprios do meio: imagens, links, cor, vídeos. O ambiente requisita movimento, dinamismo. Aproveite-os!!! E traga também mais reflexões e produções das atividades que está realizando.
bj